A expectativa para um Ano Novo sempre são as melhores. Mas esse Janeiro/2011 chegou com muita água, soterrando mais de 700 pessoas num país tropical. Os mais crentes defendem inclusive, que nossa pátria amada e idolatrada é abençoada por Deus... tomara!
Eu, que ando descrente de muitos deuses, mas jamais perco a fé na humanidade e na sua inteligência, concordo com Debarati Guha Sapir, consultora da ONU, do Centro de Pesquisas sobre a Epidemiologia de Desastres (Cred), de Bruxelas, na Bélgica, que em artigo publicado no Le Monde meteu a boca nas autoridades brasileiras, pois considera um absurdo que o Brasil, com “apenas um perigo natural para administrar”, não consiga fazê-lo. E Debarati parece mesmo ter razão pra tal bronca:
“Este foi o 37º deslizamento de terra no Brasil em menos de dez anos”, ainda observa. “Imagine se o país também enfrentasse terremotos, vulcões ou furacões. O Brasil não é Bangladesh, não tem desculpas”.
Realmente o céu não é único problema pra gente resolver já de cara nesse 2011. Já sabemos pela dor, pela observação, pela repetição inclusive que as alterações climáticas podem ter consequências desastrosas, especialmente em ambientes urbanos.
Os satélites da Nasa registraram tudo, a tragédia em tempestade no Brasil, as altas nevascas com ventos assobiando a 130 km/hora nos EUa em fins de dezembro e as águas que tbém. inundaram com a Austrália... o que pode ser feito? Mesmo diante de tanta informação, os desastres naturais andam judiando da vida. Este pequeno planeta é o único que ainda temos pra viver... Não pode naufragar!
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