"Uma pilha de pratos na cozinha" estreou na Casa Vermelha neste Festival de Curitiba/2009 em dose dupla, fazendo dois espetáculos seguidos - numa só batida, num só dia... quem viu, gostou e muito. Quem não foi - perdeu playboy!!! Claro, não poderia ter sido diferente, afinal Mário Bortolotto tem pressa de ir e vir, de dizer o que pensa em cena de forma reta e direta. E escolheu uma trupe com o mesmo ritmo.
Os bastidores de montagem dessa peça foi das mais tranquilas, mesmo com o tempo batendo na porta - eles conseguem tocar em ritmo de alegria, de amigos que estão indo logo ali e já voltam... A peça escrita e dirigida por Bortolotto reúne 4 amigos com histórias agitadas, típico de quem traz a ironia como parceira da vida. O texto no entanto, denuncia uma gente solitária, cheia de medo e de muitas máscaras morais. Todos levam uma vida louca, marginal e empurram como podem seus destinos. Eles se encontram na sala do apartamento de Júlio (Otávio Martins). O cenário é bem simples: mesa, conhaque, cadeiras e a pia com muitos pratos e latas de cerveja.
O cerne do espetáculo é a palavra e aí, a ótima interpretação dos atores lava uma pilha de expectativas! As conversas entre o músico de balada gay (Alex Gruli), um síndico evangélico e enrustido (Eduardo Chagas) e a namorada Cris (Paula Cohen) que abandonou Júlio, permeiam muito das fraquezas, das carências que se escondem por trás de gente que se mostra bem resolvida, descolada, irreverente, que costuma tratar as amarguras da vida de forma irônica, cínica... mas atenção - não se trata de arrependimento, ou desolação. Todo mundo bebe em cena! E bebe bem viu?! Mas isso em nada altera a atenção, a precisão e o envolvimento com uma história que só pretende dizer, que até os mais amargos, os céticos de plantão carecem de um pouco de carinho e atenção.
Os bastidores de montagem dessa peça foi das mais tranquilas, mesmo com o tempo batendo na porta - eles conseguem tocar em ritmo de alegria, de amigos que estão indo logo ali e já voltam... A peça escrita e dirigida por Bortolotto reúne 4 amigos com histórias agitadas, típico de quem traz a ironia como parceira da vida. O texto no entanto, denuncia uma gente solitária, cheia de medo e de muitas máscaras morais. Todos levam uma vida louca, marginal e empurram como podem seus destinos. Eles se encontram na sala do apartamento de Júlio (Otávio Martins). O cenário é bem simples: mesa, conhaque, cadeiras e a pia com muitos pratos e latas de cerveja.
O cerne do espetáculo é a palavra e aí, a ótima interpretação dos atores lava uma pilha de expectativas! As conversas entre o músico de balada gay (Alex Gruli), um síndico evangélico e enrustido (Eduardo Chagas) e a namorada Cris (Paula Cohen) que abandonou Júlio, permeiam muito das fraquezas, das carências que se escondem por trás de gente que se mostra bem resolvida, descolada, irreverente, que costuma tratar as amarguras da vida de forma irônica, cínica... mas atenção - não se trata de arrependimento, ou desolação. Todo mundo bebe em cena! E bebe bem viu?! Mas isso em nada altera a atenção, a precisão e o envolvimento com uma história que só pretende dizer, que até os mais amargos, os céticos de plantão carecem de um pouco de carinho e atenção.
Fotos: Bruno Tetto
Em tempo: A revista Bravo de abril/09 sondou o lugar donde esses dramaturgos andam se aparecendo. Sátiros, sátiros por demais... Vale a leitura, porque tem tudo a ver.
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