Boteco ou botequim é um lugar de encontro entre gente boêmia, que procura boa bebida, petiscos baratos e uma boa conversa fiada. Em Curitiba, parece que os Botecos estão em extinção. Tudo por conta dessa idéia que essa cidade é de gente "certinha", de boa família, que dorme cedo, que não tem tempo ou não gosta de prosear diante de uma mesa com muitas cervejas. arghhhh.....
Claro que o fato dos bares se tornarem quase que únicos pontos de lazer no mundo urbano, trouxe uma certa sofisticação, com ambientações personalizadas, cardápios modernos, gente com estilo nas mesas de bar.
Tudo bem, cada pessoa deve mesmo procurar os lugares que mais lhe apetecem, onde se sentem bem. Mas será que pra tomar uma cerveja, encontrar amigos e rir de bobagens a gente precisa mesmo de tanta sofisticação? Onde foi parar aquele lugar onde o dono sabe que vc. gosta de copo americano, que só toma Skol depois de uma pinga, ou ainda, prepara um espetinho feito só pra atender os amigos de balcão?
Na minha cidade, se vc. não conhecer os bairros, corre o risco de não mais encontrar botecos. Assim como os pobres, os botecos estão sendo expulsos do centro da cidade, tudo em nome de uma boa imagem que os estabelecimentos precisam ter diante do "progresso". Os poucos botecos que ainda resistem no centro de Curitiba, hje. parecem se restringir a lugares próximos de zonas, puteiros (que também tem lá seu glamour - mas aí só nas altas horas né?!). Também existem os botecos estudantis - cheios de universitários que se afogam na Coca-Cola, com som alto no carro - gritando no seu ouvido ... Daí claro, perde a graça frequentar boteco. O prazer de encontrar o vizinho, os amigos ou mesmo tomar umas "beras" depois de um dia de trabalho duro, torna-se tarefa difícil.
Então acho que é preciso contar pra todo mundo que ainda existem sim bons botecos em Curitiba em que não é preciso fazer super-produções de visual pra sentar-se à mesa, ligar reservando lugar, pagar couvert, deixar o carro em estacionamento, etc e tal.
Boteco é pra beber e jogar conversa fiada fora. Por isso, anote aí esses endereços e se puder apareça. Eu aposto que os fãs de boteco vão adorar!
Don Max - um boteco com cachaças pra todos os gostos e uma ótima cozinha. Fica ali no bairro Água Verde - R. Ten. Max Wolf Filho, 37 - Fone: (41)3343-7989
Aberto pelo menos até às 2h00 da madruga
Ao Distinto Cavalheiro - um boteco pequeno mas com ótimo chopp, o dono sempre no balcão, e de quebra muita informação como posters de filmes do Mazaroppi, tiras do Amigo da Onça e vc, ainda pode ler uma edicao do jornal local datada da independencia do Brasil, leitura privilegiada às mulheres, pois está no BWC feminino.
Fica no centro da cidade, Rua: Saldanha Marinho, 894 esq. com a Rua Visc. Rio Branco - fone: (41) 3019-4771
Atende até o último cliente, claro!
Arrumadinho da Marechal. O chopp é impecável. Tem muito advogado que frequenta o lugar, mas a gente suporta bem. Até porque advogados depois que bebem, ficam mais divertidos. Outra vantagem é estar bem no centro da cidade, perto do Teatro Guaira.
Rua Marechal Deodoro, 839 - Centro - fone: (41) 3323-7356 Atende até 1h00 da manhã e na 3º feira - chopp em dobro!
Baba Salim - Cerveja sempre gelada, narguilé e preço honesto. Comida árabe ótima! Prove as esfihas e o Kebab - são maravilhosos! Não é propriamente um boteco, mas como o lugar é pequeno, torna-se perfeito pra boa prosa.
Rua Amintas de Barros , 45 - Centro - Fone: 41) 3222-7672 bem ao lado do Teatro Guaira.
Dança do Ventre às Terças e/ou Sextas-feiras - daí sim tem couvert! Justo né?!
Bar do Edmundo - Boteco que passou de pai para filho, resiste desde 1965. Não tem problema ir de chinelo, bermuda ou camiseta furada, porque estrela mesmo são os petiscos como bucho à milanesa. O melhor é que a geração teen não frequenta. rs
O bar fica no bairro Bacacheri, Rua Erasto Gaertner, 1764 - fone: (41)3257-2407
Bar do Pudim - um dos mais antigos endereços da boa cerveja em Curitiba, funcionando há mais de 30 anos. Lugar de fofoca e de descobrir novas pautas, pois quase todos os jornalistas frequentam por lá. O problema é que fecha às 0h00... logo é um boteco pra fim de expediente mesmo! Fica no bairro São Francisco, perto do Cimitério Municipal, em frente a pracinha do skate. A empadinha é obrigatória!
Praça do Redentor, 322 - São Francisco - Telefone: (41) 3323-1553
Otorto - o lugar já anda meio lotado de estilosos & estudantes mas ainda vale a pena, principalmente pra quem aprecia histórias do Garrincha. Na parede vc. encontra fotos com um pouco da trajetoria desse ídolo torto. O bolinho de carne é receita de família do Magrão - dono do boteco. O bar já estreou também na telinha do cinema no curta (Des)continuidade e no média-metragem "O dia em que morreu Roberto Carlos"
Funciona todos os dias das 15h às 2h na Rua Paula Gomes, 354 - São Francisco - fone: (41) 3027-6458
Sal Grosso - Bar que só fecha qdo. o último cliente ir embora. mesmo! Tem uma das melhores cozinhas com preço bem honesto - vale saborear a alcatra gigantesca e claro, a cerveja sempre geladíssima.
Diariamente até às 02h00- fica no Largo da Ordem - fone: (41) 3222-8286
Zezito's Bar é um dos mais antigos bares da cidade, aberto desde 1955 e já inaugurou casa nova nesta 3º geração que não perde o ritmo de bem atender. Não é um lugar frequentado pela piazada, mas um lugar de gente que frequenta há muito tempo mesa de boteco. Os petiscos são bem variados, mas a costelinha de porco é minha porção predileta - de lamber literalmente os dedos.
Fica Rua Bento Viana, esq. com a R. Brasílio Itiberê - Água Verde - fone: (41) 3014-0828
Funciona de Segunda a Sexta das 18h às 3h
Canabenta - Vc. entra no boteco e rememora os antigos armazéns de secos & molhados com engradados de garrafas, barril de chopp, balcão das antigas, salames e conservas...O cardápio é diverso tal qual a boa gente que ainda frequenta boteco: rollmops, ovo de cordorna, pão com mortadela, carne de panela pra lambuzar no pão. Além da mesa de sinuca e muita conversa fiada. E claro, o excelente atendimento sempre regado a cerveja gelada!
Funciona de segunda a sábado das 11h30 à 1h Fica no Alto da XV - Rua Itupava, 1431
fone: (41) 3019-6898
E pra quem ainda tiver dúvidas dessas sugestões, vale comprar o livro Chama o Garçom – botecos de Curitiba e as histórias que não vêm na conta, escrito pelas jornalistas Márcia Luz e Simone Mattos e ilustrado com fotografias de Kraw Penas. Recheado de boas conversas, personagens que ainda estão servindo as boas mesas dos botecos que por aqui resistem!
Tudo bem, cada pessoa deve mesmo procurar os lugares que mais lhe apetecem, onde se sentem bem. Mas será que pra tomar uma cerveja, encontrar amigos e rir de bobagens a gente precisa mesmo de tanta sofisticação? Onde foi parar aquele lugar onde o dono sabe que vc. gosta de copo americano, que só toma Skol depois de uma pinga, ou ainda, prepara um espetinho feito só pra atender os amigos de balcão?
Na minha cidade, se vc. não conhecer os bairros, corre o risco de não mais encontrar botecos. Assim como os pobres, os botecos estão sendo expulsos do centro da cidade, tudo em nome de uma boa imagem que os estabelecimentos precisam ter diante do "progresso". Os poucos botecos que ainda resistem no centro de Curitiba, hje. parecem se restringir a lugares próximos de zonas, puteiros (que também tem lá seu glamour - mas aí só nas altas horas né?!). Também existem os botecos estudantis - cheios de universitários que se afogam na Coca-Cola, com som alto no carro - gritando no seu ouvido ... Daí claro, perde a graça frequentar boteco. O prazer de encontrar o vizinho, os amigos ou mesmo tomar umas "beras" depois de um dia de trabalho duro, torna-se tarefa difícil.
Então acho que é preciso contar pra todo mundo que ainda existem sim bons botecos em Curitiba em que não é preciso fazer super-produções de visual pra sentar-se à mesa, ligar reservando lugar, pagar couvert, deixar o carro em estacionamento, etc e tal.
Boteco é pra beber e jogar conversa fiada fora. Por isso, anote aí esses endereços e se puder apareça. Eu aposto que os fãs de boteco vão adorar!
Don Max - um boteco com cachaças pra todos os gostos e uma ótima cozinha. Fica ali no bairro Água Verde - R. Ten. Max Wolf Filho, 37 - Fone: (41)3343-7989
Aberto pelo menos até às 2h00 da madruga
Ao Distinto Cavalheiro - um boteco pequeno mas com ótimo chopp, o dono sempre no balcão, e de quebra muita informação como posters de filmes do Mazaroppi, tiras do Amigo da Onça e vc, ainda pode ler uma edicao do jornal local datada da independencia do Brasil, leitura privilegiada às mulheres, pois está no BWC feminino.
Fica no centro da cidade, Rua: Saldanha Marinho, 894 esq. com a Rua Visc. Rio Branco - fone: (41) 3019-4771
Atende até o último cliente, claro!
Arrumadinho da Marechal. O chopp é impecável. Tem muito advogado que frequenta o lugar, mas a gente suporta bem. Até porque advogados depois que bebem, ficam mais divertidos. Outra vantagem é estar bem no centro da cidade, perto do Teatro Guaira.
Rua Marechal Deodoro, 839 - Centro - fone: (41) 3323-7356 Atende até 1h00 da manhã e na 3º feira - chopp em dobro!
Baba Salim - Cerveja sempre gelada, narguilé e preço honesto. Comida árabe ótima! Prove as esfihas e o Kebab - são maravilhosos! Não é propriamente um boteco, mas como o lugar é pequeno, torna-se perfeito pra boa prosa.
Rua Amintas de Barros , 45 - Centro - Fone: 41) 3222-7672 bem ao lado do Teatro Guaira.
Dança do Ventre às Terças e/ou Sextas-feiras - daí sim tem couvert! Justo né?!
Bar do Edmundo - Boteco que passou de pai para filho, resiste desde 1965. Não tem problema ir de chinelo, bermuda ou camiseta furada, porque estrela mesmo são os petiscos como bucho à milanesa. O melhor é que a geração teen não frequenta. rs
O bar fica no bairro Bacacheri, Rua Erasto Gaertner, 1764 - fone: (41)3257-2407
Bar do Pudim - um dos mais antigos endereços da boa cerveja em Curitiba, funcionando há mais de 30 anos. Lugar de fofoca e de descobrir novas pautas, pois quase todos os jornalistas frequentam por lá. O problema é que fecha às 0h00... logo é um boteco pra fim de expediente mesmo! Fica no bairro São Francisco, perto do Cimitério Municipal, em frente a pracinha do skate. A empadinha é obrigatória!
Praça do Redentor, 322 - São Francisco - Telefone: (41) 3323-1553
Otorto - o lugar já anda meio lotado de estilosos & estudantes mas ainda vale a pena, principalmente pra quem aprecia histórias do Garrincha. Na parede vc. encontra fotos com um pouco da trajetoria desse ídolo torto. O bolinho de carne é receita de família do Magrão - dono do boteco. O bar já estreou também na telinha do cinema no curta (Des)continuidade e no média-metragem "O dia em que morreu Roberto Carlos"
Funciona todos os dias das 15h às 2h na Rua Paula Gomes, 354 - São Francisco - fone: (41) 3027-6458
Sal Grosso - Bar que só fecha qdo. o último cliente ir embora. mesmo! Tem uma das melhores cozinhas com preço bem honesto - vale saborear a alcatra gigantesca e claro, a cerveja sempre geladíssima.
Zezito's Bar é um dos mais antigos bares da cidade, aberto desde 1955 e já inaugurou casa nova nesta 3º geração que não perde o ritmo de bem atender. Não é um lugar frequentado pela piazada, mas um lugar de gente que frequenta há muito tempo mesa de boteco. Os petiscos são bem variados, mas a costelinha de porco é minha porção predileta - de lamber literalmente os dedos.
Fica Rua Bento Viana, esq. com a R. Brasílio Itiberê - Água Verde - fone: (41) 3014-0828
Funciona de Segunda a Sexta das 18h às 3h
Canabenta - Vc. entra no boteco e rememora os antigos armazéns de secos & molhados com engradados de garrafas, barril de chopp, balcão das antigas, salames e conservas...O cardápio é diverso tal qual a boa gente que ainda frequenta boteco: rollmops, ovo de cordorna, pão com mortadela, carne de panela pra lambuzar no pão. Além da mesa de sinuca e muita conversa fiada. E claro, o excelente atendimento sempre regado a cerveja gelada!
Funciona de segunda a sábado das 11h30 à 1h Fica no Alto da XV - Rua Itupava, 1431
fone: (41) 3019-6898
E pra quem ainda tiver dúvidas dessas sugestões, vale comprar o livro Chama o Garçom – botecos de Curitiba e as histórias que não vêm na conta, escrito pelas jornalistas Márcia Luz e Simone Mattos e ilustrado com fotografias de Kraw Penas. Recheado de boas conversas, personagens que ainda estão servindo as boas mesas dos botecos que por aqui resistem!
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