domingo, 20 de fevereiro de 2011

Língua afiada em fevereiro

Leio de tudo um pouco, em algumas sondagens me intrometo, daí afio a escrita e o verbo. Principalmente quando se trata da memória da luta das mulheres - quase sempre anônima, esquecida nos acervos oficiais, diluída entre pacotes ecônomicos e assistencialistas. 

Essa semana achei essa notícia  aí embaixo no Blog do Zé Beto.  Foi num instante só que a  minha memória estalou e meu brio de feminista se revirou!

Ora, faça-me um grande favor seu prefeito de Curitiba, inclua ao menos nesse próximo 8/março o reconhecimento às boas idéias que a vida e a iniciativa das mulheres trouxeram à sua trajetória política.

Há de sorrir mais do que chorar com certeza!

E Luciano Ducci chorou

18 fev 2011 - 06:52
Cena relatada por quem estava presente:
Ana Arraes, foi direta ao assunto ao se encontrar anteontem com o prefeito Luciano Ducci. “Você é responsável pela minha alegria nos últimos anos”, disse a deputada federal e filha do grande e saudoso Miguel Arraes. Ela, que é mãe do atual governador Eduardo Campos, de Pernambuco, revelou: “Um dos momentos mais felizes da minha vida foi quando encontrei uma mãe, adolescente de 17 anos, com o filho nos braços, chorando de emoção e alegria, realizada pela efetividade e importância do Mãe Coruja”. Naquele estado, este programa ,criado em 2007, teve como referência o programa “Mãe Curitibana”, ideia implantada por Ducci. Ela continuou: “Esse mérito é seu. Porque você nos ensinou, nos orientou em todos os detalhes do programa e de como poderia funcionar na nossa realidade em Pernambuco”. O prefeito, que só ouvia, chorou, emocionado.

3 Comentários para “E Luciano Ducci chorou”

  1. Daniel Diz:
    Luciano Ducci seria de fato um grande secretário da saúde, tanto do Prefeito Gustavo Fruet, quanto do Governador Beto Richa
  2. Feiticeira Diz:
    Meu Deus… quase choro aqui tambem… santo homem.
  3. sara eduarda Diz:
    Homé é um bicho oportunista mesmo né??? Só assume a paternidade qdo. a coisa é boa?!…Humm!
    O mérito do Mãe Curitibana tornar-se um programa bacana deve-se a muitas mulheres que, participantes do Conselho Municipal, da Comissão de Saúde da mulher, do Comitê de Morte Materna brigaram por demais pra implementá-lo e provar que acolhimento e pronto atendimento na hora de nascer uma criança é antes de tudo, obrigação do poder público.
    Foram memoráveis e por vezes estressante as polêmicas e artimanhas na Sec. Municipal de Saúde nos tempos não tão distantes de mando da dupla Ducci (atual prefeito) e Micheleti (atual sec. de saúde/Pr).
    O melhor de tudo isso é saber que a luta das mulheres da saúde estava certíssima!! Mas essa maternidade ninguém parece lembrar ou chorar…

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