Mulher simples, pequena e frágil, tampouco bela. Vestia sempre preto, não ostentava jóias, carregava sobre si somente uma medalha de Santa Teresa do Menino Jesus, de quem tornou-se devota fervorosa depois de salvar-se de uma cegueira. Figura estranha, de voz estranha... mas no palco uma gigante dramática, por demais expressiva e maravilhosamente trágica, com seu olhar suplicante, sua boca crispada e vez ou outra um lampejo de auto-piedade. Piaf é uma Diva. Divas são eternas, ainda bem!
Non, je ne regrette rien - "Não, eu não me arrependo de nada".
Cássia Eller, outra diva às avessas reviveu essa bela canção composta por Michel Vaucaire/Charles Dumont em 1956, inesquecível com Piaf.
Nenhum comentário:
Postar um comentário