Ela vem chegando. Carrega um manto em cores, sempre sedutora, por onde passa enfeitiça... mas atenção pque. a bela que convida os homens à perdição é tbém desprovida de qualquer moral, não guarda remorso ou piedade.
Será por isso que a Orquestra Sinfônica do Paraná, sob a batuta de Alessandro Sangiorgi vai lhe acompanhar? Carmen é bem popular, causou basfond já na sua estréia na noite de 3 de março de 1875, onde a platéia presente à Opéra-Comique de Paris saiu chocada ao se deparar com uma cigana intempestuosa, capaz até de derrubar a disciplina militar. As criticas diziam que a obra era imoral e superficial.
Eis o grande lema dessa mulher de temperamento dificil de controlar, mas portadora de muitos dos sonhos e fantasias do universo masculino. Carmen trabalha numa fabrica de cigarros e os homens são loucos por ela. rs Ela faz amor, mas não se enamora, ela enlouquece mas não se apaixona, brinca com os sentimentos dos homens, deixando eles sim enloquecidos...
Ela é uma mulher liberada que faz suas regras, bem ao gosto e ao jeito de sobreviver cigano. Essa amante ora feliz, ora obsessiva é ao mesmo tempo, triste e voraz. E essa intensidade de viver, parece atualizar a imagem de Carmen perante o público que ainda se divide diante da sua firmeza por liberdade. Carmen pode ser a mulher devassa, tirana e envolvente que perturbou e destruiu a vida de um soldado decente e promissor. Ou, também estar no outro extremo desta imagem, como ícone da liberdade feminina que não abriu mão (ao menos...), do desejo de ser dona do seu próprio destino! Tornou-se então, maldita na vida dos homens.
Por aqui, entre os dias 13 a 16 de agosto, no Teatro Guaira - Carmen tomará emprestado a bela presença da mezzo-soprano Luciana Bueno, uma paranaense de Maringá, que já incorporou Carmen em muitos lugares, menos nos palcos do Paraná. A primeira foi em 1998, no Teatro Municipal de São Paulo, sob a direção cênica de Clarice Abujamra e regência do maestro Mário Valério Záccaro. Depois veio Belo Horizonte, na companhia de Bibi Ferreira em 1999. Em 2001, com o maestro Jamil Maluf fez temporadas extensas por São Paulo, depois Manaus, Rio e outros tantos belos teatros espalhados pelo Brasil.
Aliás parece que em sua carreira as mulheres nervosas, trágicas, ousadas, resolvidas, irônicas e sedutoras marcam presença constantemente. Em 1998 Luciana já dava sinais de seu estilo ao apresentar-se num Recital chamado "As heroínas: Vozes femininas na Ópera". Depois vieram outras belas personagens como Suzuki, em "Madame Butterfly" que apresentou no Royal Ópera Canadá, em 2005, a nada ingênua Rosina do "Barbeiro de Sevilha", a bem humorada Meg Page em "Falstaff", de Verdi. E ainda, a trágica e infiel Lola em "Cavalleria rusticana", fechando a estalagem, como Maddalena de Verdi em "Rigoletto". Ave Luciana!
Como o espetáculo tem três horas de duração e será apresentado por quatro dias, nos papéis principais acontece revezamento. Carmen então fica por conta de Alessia Sparacio, uma italiana com uma carreira não menos extensa e contundente.
Para aqueles que não se convencem só pela força feminina dessa boa história em Ópera, o papel de Don José fica entre os tenores Marcello Puente e Angelo Ferrari. E de quebra, a participação especial do Coro Infantil Curumim, que na comemoração dos seus 20 anos, em 2008 já contava com a presença na festa da Orquestra Sifônica do PR. Pelo jeito, vamos ter um belo espetáculo. Ave Carmen!
No tablóide digital de Aramis Milarch encontrei boas passagens de Carmen por outros cantos como o cinema, a música, literatura, balé... vale a sondagem. Enfim, Carmen continua por aí.
Será por isso que a Orquestra Sinfônica do Paraná, sob a batuta de Alessandro Sangiorgi vai lhe acompanhar? Carmen é bem popular, causou basfond já na sua estréia na noite de 3 de março de 1875, onde a platéia presente à Opéra-Comique de Paris saiu chocada ao se deparar com uma cigana intempestuosa, capaz até de derrubar a disciplina militar. As criticas diziam que a obra era imoral e superficial.
"Se você me quer, eu não te quero.
Mas se eu te quero, cuidado!"
Mas se eu te quero, cuidado!"
Eis o grande lema dessa mulher de temperamento dificil de controlar, mas portadora de muitos dos sonhos e fantasias do universo masculino. Carmen trabalha numa fabrica de cigarros e os homens são loucos por ela. rs Ela faz amor, mas não se enamora, ela enlouquece mas não se apaixona, brinca com os sentimentos dos homens, deixando eles sim enloquecidos...
Ela é uma mulher liberada que faz suas regras, bem ao gosto e ao jeito de sobreviver cigano. Essa amante ora feliz, ora obsessiva é ao mesmo tempo, triste e voraz. E essa intensidade de viver, parece atualizar a imagem de Carmen perante o público que ainda se divide diante da sua firmeza por liberdade. Carmen pode ser a mulher devassa, tirana e envolvente que perturbou e destruiu a vida de um soldado decente e promissor. Ou, também estar no outro extremo desta imagem, como ícone da liberdade feminina que não abriu mão (ao menos...), do desejo de ser dona do seu próprio destino! Tornou-se então, maldita na vida dos homens.
Por aqui, entre os dias 13 a 16 de agosto, no Teatro Guaira - Carmen tomará emprestado a bela presença da mezzo-soprano Luciana Bueno, uma paranaense de Maringá, que já incorporou Carmen em muitos lugares, menos nos palcos do Paraná. A primeira foi em 1998, no Teatro Municipal de São Paulo, sob a direção cênica de Clarice Abujamra e regência do maestro Mário Valério Záccaro. Depois veio Belo Horizonte, na companhia de Bibi Ferreira em 1999. Em 2001, com o maestro Jamil Maluf fez temporadas extensas por São Paulo, depois Manaus, Rio e outros tantos belos teatros espalhados pelo Brasil.
Aliás parece que em sua carreira as mulheres nervosas, trágicas, ousadas, resolvidas, irônicas e sedutoras marcam presença constantemente. Em 1998 Luciana já dava sinais de seu estilo ao apresentar-se num Recital chamado "As heroínas: Vozes femininas na Ópera". Depois vieram outras belas personagens como Suzuki, em "Madame Butterfly" que apresentou no Royal Ópera Canadá, em 2005, a nada ingênua Rosina do "Barbeiro de Sevilha", a bem humorada Meg Page em "Falstaff", de Verdi. E ainda, a trágica e infiel Lola em "Cavalleria rusticana", fechando a estalagem, como Maddalena de Verdi em "Rigoletto". Ave Luciana!
Como o espetáculo tem três horas de duração e será apresentado por quatro dias, nos papéis principais acontece revezamento. Carmen então fica por conta de Alessia Sparacio, uma italiana com uma carreira não menos extensa e contundente.
Para aqueles que não se convencem só pela força feminina dessa boa história em Ópera, o papel de Don José fica entre os tenores Marcello Puente e Angelo Ferrari. E de quebra, a participação especial do Coro Infantil Curumim, que na comemoração dos seus 20 anos, em 2008 já contava com a presença na festa da Orquestra Sifônica do PR. Pelo jeito, vamos ter um belo espetáculo. Ave Carmen!
No tablóide digital de Aramis Milarch encontrei boas passagens de Carmen por outros cantos como o cinema, a música, literatura, balé... vale a sondagem. Enfim, Carmen continua por aí.
Nenhum comentário:
Postar um comentário